http://www.makepovertyhistory.org estigma2005: março 2006

segunda-feira, março 27 

Contos

Para quem gosta de contos, há alguns disponíveis gratuitamente na biblioteca online do conto. Aconselho vivamente a "Homenagem ao Papagaio Verde" de Jorge de Sena.

Despeço-me com amizade,

sábado, março 25 

Adivinha quem voltou?

sexta-feira, março 24 

A galinha subserviente...

O Burger king, cadeia de fast food norte-americana na sua mais recente campanha "Have It Your Way" criou a galinha subserviente. Um site onde uma galinha faz o que o utilizador lhe pede. Basta introduzir as instruções em inglês pois esta não é uma galinha poliglota. Podem tb no site fazer download de um pdf com a máscara da galinha. Muito pertinente. Observem aqui....

http://www.subservientchicken.com/

Pode ser que a ideia pegue e chegue a portugal e dentro de algum tempo tenhamos os politicos a fazer o que os portugueses querem, pelo menos na net.

quarta-feira, março 22 

Goya mais actual que nunca


Parte da ideia do texto anterior pode ser ilustrada com o quadro de Francisco Goya Saturno devorando um dos seus filhos (1819-1823).

Pelo menos Saturno só devora um filho, não gerações inteiras.

terça-feira, março 21 

Jovens fortemente taxados

Retiro a seguinte passagem de um texto de Teodora Cardoso publicado da edição Fevereiro/Março da revista Economia Pura:

"A ECONOMIA ENQUANTO CIÊNCIA
A economia tem um estatuto complexo enquanto ciência. (...) Por outro, mais específico, a política económica, que aplica à governação de um país os conhecimentos da teoria, tornou-se cada vez mais importante relativamente à política tout court, (...).
As consequências nocivas para a ciência económica consistem no estímulo ao aparecimento de teorias interesseiras, que supostamente "provam" teses que convêm à ideologia do momento e que as dificuldades de medição dos fenómenos económicos permitem que sobrevivam muito para além do que o seu mérito ciêntífico o justificaria. (...)"

Apesar de não concordar com tudo o que transcrevi esta informação é útil para a análise da questão do desemprego e das políticas que têm em vista reduzi-lo.

Uma ideia comum é a de que os empregadores contratam mais facilmente se existir facilidade de despedimento. Basicamente a decisão de contratar tem um carácter menos permanente para os custos futuros da empresa e como tal o empregador tem menos relutância em contratar. Suponho que é isso que vai na mente dos políticos franceses quando propõem o CPE.
Existem outras ideias como a de que uma redução do salário mínimo diminui o desemprego entre os mais jovens pois são precisamente esses que recebem salários desse nível. Já surgiram medidas em que os jovens têm direito a um salário abaixo do salário mínimo ou então financiado em parte pelo Estado. Vou dispensar-me de comentar os resultados de tais políticas, não é difícil adivinhar, em vez disso vou mostrar as taxas de desemprego em Portugal (INE).

Q3 - Taxa de actividade e taxa de desemprego por grupo etário e sexo







Valor Trimestral

Média Anual

C.V.


Portugal

4ºT-2004

1ºT-2005

2ºT-2005

3ºT-2005

4ºT-2005

2004

2005

4ºT-2005







%



Taxa de desemprego

HM

7,1

7,5

7,2

7,7

8,0

6,7

7,6

3,1






H

6,3

6,5

6,5

6,7

7,0

5,8

6,7

4,5






M

7,9

8,6

8,1

8,9

9,2

7,6

8,7

4,0



















Dos 15 aos 24 anos

HM

15,8

16,0

15,3

16,5

16,4

15,3

16,1

5,9






H

13,7

13,0

13,6

13,4

14,6

13,5

13,6

8,5






M

18,5

19,7

17,6

20,4

18,6

17,6

19,1

8,5



















Dos 25 aos 34 anos

HM

7,8

8,9

8,1

9,0

9,4

7,2

8,9

5,2






H

7,0

7,2

6,8

7,4

7,7

6,0

7,3

8,1






M

8,8

10,7

9,5

10,8

11,3

8,5

10,6

6,9



















Dos 35 aos 44 anos

HM

6,2

6,6

6,3

6,2

6,8

5,5

6,5

6,5






H

4,9

5,5

5,1

4,8

5,3

4,4

5,2

9,9






M

7,7

7,9

7,6

7,8

8,6

6,8

8,0

7,6



















Com 45 e mais anos

HM

4,6

4,8

5,1

5,5

5,6

4,5

5,2

5,0






H

4,7

5,0

5,2

5,7

5,6

4,5

5,4

6,8






M

4,5

4,5

4,9

5,2

5,6

4,6

5,1

7,0


Portugal tem tradicionalmente taxas de desemprego baixas, mesmo assim a taxa de desmprego até aos 25 anos é relativamente mais elevada que qualquer uma das restantes. No nosso país ninguém se lembraria de uma medida como o CPE francês para reduzir o desmprego. Na verdade, os franceses limitam a idade para a qual o CPE é válido, o que não acontece em Portugal. Garantimos assim um mercado do trabalho a dois tempos, um para os mais velhos e que prima pela estabilidade, outro para os jovens e que se destaca pela incerteza e desemprego.

Toda a flexibilidade do nosso mercado laboral resulta principalmente numa relação ainda mais desiquilibrada entre empregado e empregador. Quando se está permanentemente na iminência de despedimento há uma certa tendência para aceitar condições de trabalho mais abusivas. Este é um daqueles elementos que as taxas não captam, tal como não captam a sensação de incerteza e a angústia de alguns jovens que vivem constantemente a entrar e a sair do mercado de trabalho. Para agravar essas sensações há todo um conjunto de expectativas que não se concretizam, expectativas alimentadas com a mentalidade protestante de valorização da actividade profissional acima de qualquer outra coisa e das constantes mensagens de casos de sucesso e de pessoas que chegam ao topo (talvez do arranha céus de onde se irão atirar). A incerteza é um custo bastante elevado a pagar por uma taxa de desemprego mais baixa.

Tais medidas reduzem o desemprego?
A minha posição é que estas ideias cabem perfeitamente naquela descrição que transcrevi no início do texto. A flexibilização de tudo resulta em nada em termos dos objectivos iniciais, é uma ideia que está na moda há mais de 20 anos e que no futuro não produzirá os resultados desejados. Mesmo quando nos enquadramos o problema na situação descrita tradicionalmente em Economia, a flexibilização resulta numa convergência com a taxa de desemprego natural, taxa essa que se desconhece e pode ser maior ou menor que a actual. Mesmo que o desemprego seja menor há custos não quantificáveis associados a essa melhoria relacionados com a incerteza e a melhor ou pior capacidade de lidar com ela. Nunca ocorre aos políticos modernos que grande parte da população valoriza bastante a estabilidade, tal como não ocorrem medidas como diminuir o grau de abertura da economia para proteger sectores sensíveis. Simplesmente não é a moda que domina a "ciência" do momento. Não significa que essas possibilidades fossem solução para o problema, no entanto é de notar que nem sequer são tidas em conta como possibilidades.

segunda-feira, março 20 

Jornais Juvenis

Deparei-me, na madrugada de quinta-feira passada, 16 de Março de 2006, numa das minhas caminhadas nocturnas que tanta satisfação me dá, com uma situação algo inesperada... Jovens na casa dos 10 a 12 anos a distibuir jornais com o auxílio de um indívíduo, conduzindo um carro, que fornecia as indicações e o jornal para sua correcta distribuição. É importante notar que, de acordo com a indicação horária do meu telemóvel, eram 05h47m, quando me cruzei pela primeira vez com o veículo de transporte (um Opel Corsa, 1.5D, de cor acinzentada e matrícula 33-25-CR) e com os "inquietos trabalhadores", isto na zona de Celas em Coimbra, a nossa bela Lusa Atenas, cidade do conhecimento, tendo posteriormente cruzado a minha vista com tão belo espectáculo mais duas vezes na zona de Santo António dos Olivais.A verdade é que já tinha sido alertado acerca desta prática, que pelos vistos é comum, nesta bela cidade, com queixa sem resultados práticos na PSP e tudo.
Estando assim elucidado sobre a actuação das forças de segurança face a este problema, o objectivo desta missiva não é alertar qualquer instituição mas sim incentivar os assinantes desse jornal, confesso que não o consegui identificar (ao que pude apurar seria o Diário As Beiras), a colocar um pratinho com bolachas perto da sua caixa de correio, porque os petizes devem ficar com fome com o seu "jogging matinal", contribuíndo assim para a felicidade e bem-estar de umas quantas crianças e proporcionavam para que a encomenda, neste caso o jornal, chegasse ao seu destino sem qualquer imperfeição, com grandes cuidados por parte dos seus distribuidores. Ah, e já agora um copinho de leite, já não digo quente, não ficava nada mal...

quarta-feira, março 15 

Os valores da generosidade

Caridade, filantropia, generosidade, ajudar o mundo a tornar-se um mundo melhor. Pelos valores tradiconais quem se dedicasse a este tipo de actividades seria considerado uma pessoa de bem. A sua actividade tornava o mundo melhor, surgia um sentimento de satisfação por ajudar os outros a quem se dedica a essas actividades.
Essas actividades continuam, evidentemente. No entanto a evolução das mesmas tem sofrido uma alteração de valores, tanto no que se investe como no que se recebe.

O que se investe?
Há pouco tempo li entrevistas de directores de empresas cuja função era captar e aplicar do melhor este tipo de transferências tradicionalmente unilaterais. Trata-se de um sector em expansão segundo a opinião desses especialistas e que precisa de se adaptar e ganhar novas formas de gestão. Adiante.
Outra alteração no investimento em caridade (vou usar o termo caridade para resumir tudo aquilo que comecei por enunciar) diz respeito ao público em geral e não apenas àqueles que têm muito dinheiro para ser captado pelas empresas de caridade. No público em geral as captações de fundos fazem-se de forma mais subtil, através de produtos feitos com métodos amigos do ambiente ou que contribuem para uma qualquer causa humanitária.

Qual o retorno?
Para os grandes investidores o retorno faz-se através dos atributos intangíveis que a marca ganha. Um reconhecimento e associação a causas humanitárias trás uma benesse aos produtos. Esse investidor pode ser uma empresa ou um indivíduo desde que tenha notoriedade e capital para isso. Nalguns casos ganha-se um nicho de mercado, aqueles que estão dispostos a dar mais algum dinheiro ou que preferem ajudar uma qualquer causa vão ter preferência pelo produto feito a pensar nessas situações.
Para o cidadão comum o retorno continua a vir, numa primeira fase, de termos ajudado algo. No entanto há uma nuance sinistra, a sensação de satisfação por ter promovido "o bem" provem da ostentação do produto que foi adquirido, que não se esqueceu de ser o mais explícito possível acerca das suas causas nobres, e não do regozijo anónimo de ter feito algo bom. O já mencionado benefício para a marca surge agora no consumidor na forma de reconhecimento dos outros de que essa pessoa é preocupada com o mundo. A motivação fundamental no fundo é uma versão mais cosmopolita do tradicional parecer bem.

Fica assim reduzida a caridade a mais um aspecto a ter em conta na criação de imagem. A actividade continua a ser nobre e nós uns grandes homens de bem. Nunca a caridade teve um futuro tão promissor.
Os nossos valores podem ser encontrados aqui:
http://www.euronext.pt/bvlp/start.jsp?lang=pt&op=mercados

 

O Blog tem um Mail

E pronto meus amigos, um momento glorioso na história, ainda curta deste blog. O blog tem um mail só para ele, nada de usar um endereço megalómano com o nome de um dos colaboradores. O objectivo deste endereço é facilitar o feed-back com os colaboradores e com eventuais interessados em colaborar com o blog. Este e-mail tem como função secundária servir como um poço de ideias, de devaneios, enfim, de tudo o que pensem ser interessante colocar num recipiente sem fundo que eventualmente só será descoberto daqui a uma dúzia de anos. Uma espécie de máquina do tempo. Podem enviar todo o tipo de material.

O primeiro desafio é que os interessados enviem links de sítios interessantes para que possam ser adicionados à, um pouco despida, área de links úteis.
Uma segunda sugestão, avançada pelo razio, é de criar uma área de raíz com o tema blogs amigos, nada de muito maçante, por isso, colaboradores, no máximo dois blogs por colaborador e links é à fartazana e à vontade do freguês.

Ah, já agora, o endereço é estigma2005@gmail.com.

 

Uma escapadinha ao sofoco cinematográfico Americano....

Fica aqui uma sugestão a um filme que vi recentemente e que gostei bastante.
O filme chama-se Welcome to Dongmakgol. É um filme Sul Coreano de 2005 do realizador Kwang-Hyun Park. E fez parte das pré-selecção para melhor filme estrangeiro na ultima edição dos Óscares.

O filme passou na ultima edição do Indie Lisboa mas que eu saiba não está prevista qualquer estreia ou edição em Portugal. O que me faz refletir sobre como funcionam os cinema em Portugal onde somos obrigados a levar todas as semanas com produções americanas, feitas a martelo e na sua maioria sem qualidade nenhuma, enquanto que boas produções como estas ficam na gaveta e só chegam às nossas mãos através de alguns festivais especializados e através da pirataria.


Eu sinto-me um priviligiado pois gosto da variedade, e a variedade não é levar todas as semanas com lixo americano. Assim quando me aparece um filme como este é como uma lufada de ar fresco. Mas voltando ao filme:


É um drama que retrata a guerra, mas tem os seus pontos altos de comédia. Durante a Guerra na coreia, soldados da coreia do norte e da coreia do sul encontram-se numa aldeia perdida e longe do mundo onde os seus habitantes, simples camponeses não sabem nada da guerra. No decorrer da sua vivência na aldeia estes vão aperceber-se da inutilidade da guerra que os separa e tornar-se amigos. Um filme realista mas povoado de simbolismos e de magia. Que pode ser encontrado não num cinema perto de si, mas num sistema de partilha de ficheiros perto de si. Ou aqui em minha casa...

Deixo também os links pra quem quiser mais informações. Do imdb e do site oficial que também está interessante:

http://www.imdb.com/title/tt0475783/

http://www.dongmakgol2005.co.kr/

terça-feira, março 14 

Textos Clássicos de Institucionalistas

Em Economia podem ser encontradas várias escolas de pensamento, entre as quais o institucionalismo. Com uma abordagem diferente da dominante na actualidade esta escola proporciona uma análise interessante de diversos problemas. Em:

http://www.orgs.bucknell.edu/afee/InstReads.htm

podem encontrar alguns trabalhos (em inglês) de autores clássicos da escola institucionalista, mais exactamente Ayres, Commons e Veblen.

Uma leitura que recomendo.

sexta-feira, março 10 

Do dente à língua.

Nos comentários ao meu último texto verificou-se a natural aversão às
ditaduras. Num país como o nosso que viveu num regime opressor tanto tempo,
regime esse que terminou com um dos momentos mais gloriosos da história da
humanidade, não seria de esperar outra coisa. O que me propus fazer foi um
exercício de honestidade, não fazer do mal a estrela da época e tentar
mostrar algum benefício proveniente do Estado Novo. E podem ter a certeza, o
benefício foi considerável. Podem começar logo pela estrutura institucional
e o próprio respeito pelas instituições que esse momento político trouxe,
antes dele o país era anárquico, depois dele foi possível remodelar a casa e
tornar Portugal uma república democrática estável. Só com alguma
estabilidade é possível criar instituições duradouras, não devemos
considerar que os portugueses no fim da primeira república eram loucos e
estúpidos e que queriam uma ditadura porque sim. Muitos de nós se vivessem na
época apoiariam o regime, saturados de governos que caiem em 15 dias. Ou então
fugiam para o estrangeiro, vítimas de um país que não os compreende ou da sua
incompreensão do país em viviam.

O gráfico anterior não era de boa qualidade e era difícil ver os pormenores.
Mesmo assim não deve ter deixado dúvidas que nesse período Portugal viveu um
crescimento inédito. Podem alegar que na época os restantes países europeus
também cresceram muito. Não se esqueçam de dois pormenores:
-nós crescemos mais depressa em termos de PIB per capita;
-nós não tivemos industrialização nos séculos anteriores como tiveram esses
países.
Dadas o nosso contexto é excepcional o modo como conseguimos arrancar e
actualmente sermos um país desenvolvido e com um nível de vida muito
aceitável, especialmente quando temos em conta a miséria em que vive a maior
parte da humanidade.
Conseguimos ainda criar algumas estruturas básicas, aumentar a esperança de
vida e diminuir a taxa de analfabetismo. Mesmo tendo criado imensas
infra-estruturas e conhecer grandes avanços ainda sobrou muito para fazer nos
anos 80 e 90. Imaginem só como seria no princípio do século, saímos muito
atrás na grelha de partida.

O PIB per capita não revela a distribuição dos rendimentos, mas pode alguém
pensar que a generalidade dos portugueses não beneficiou, pelo menos um pouco,
com o crescimento? Falam de falta de liberdade de expressão. Parece-me a mim
que em certos momento sabe melhor dar ao dente que à língua. Precisámos da
ditadura para dar lugar a uma verdadeira (dentro do possível) democracia. foi
o caminho possível.
A ditadura teve a sua utilidade, foi um processo para atingir o estado actual.
Noutros países poder-se-ia dizer que um processo semelhante fosse útil. O
maior problema é encontrar um ditador honesto, o nosso nesse campo era uma
grande excepção à regra.

Agora que temos liberdade de expressão caímos no ridículo de não ter nada
para dizer ou não de dizer nada de pertinente. A liberdade é um meio de
catapultar outras ideias e de as desenvolver, só que lamentavelmente passou a
ser vista como um fim em si mesma. Usufrui-se fundamentalmente a liberdade de
não querer saber, as intituições tornam-se mortos-vivos, a democracia ficou
anémica. Ouvi um especialista dizer que há uma pandemia todos os séculos.
Há quem pense que vai ser o H5N1, também pode ser a anemia na sua estirme mais perigosa e contagiosa.
Talvez seja uma overdose de liberdade. Pode ser que relembrar o
passado funcione como adrenalina.

PS: o conceito de instituição tem um significado mais abrangente que o
habitual. De forma simplista podem considerar que, além do significado normal,
inclui também a teia de relações entre grupos sociais e um conjunto de
valores. Se tiver oportunidade farei uma exposição mais detalhada no futuro.

quarta-feira, março 8 

Salvos pela ditadura?

Vejamos apenas uma curiosidade da história económica do nosso país, uma curiosidade que me vai obrigar a escrever brevemente novos textos para não dar uma impressão errada a meu respeito.
O nosso país é um caso interessante de crescomento económico. No início do século Portugal encontráva-se num estado de subdesenvolvimento com diversos problemas financeiros, uma pesada dívida pública, e institucionais com a instabilidade da primeira república e todo um conjunto de acontecimentos internacionais de grande importância que marcaram o século XX.
De seguida apresento um gráfico que, para já, dispensa comentários.



O curioso é que o nosso arranque se dá na ditadura e os melhores anos de crescimento são também na ditadura. Graças a esse momento da história conseguimos escapar ao subdesenvolvimento, foi preciso um regime opressor para conseguir pôr alguma ordem no nosso país. Assim é mais fácil compreender como é que na época a ditadura se implantou bem e com apoio de muita gente que preferia uma estabilidade qualquer a uma instabilidade de consequências imprevisíveis, especialmente no contexto da época. Só com essa estabilidade e algum planeamento é que foi possível a Portugal ter um bom arranque de modo a fugir ao subdesenvolvimento.

É sempre interessante ver que algumas coisas foram boas nesse período, de certo modo quase que parece que o nosso camarada Salazar foi mais salvador do que normalmente acreditamos.

Olhem só para ele, não tem um ar simpático? Temos o ditador mais sexy do século XX. As raparigas não resistiam quando ele lhes mandava flores. :)

Por motivos que não são alheios à minha vontade fico por aqui. Peço desculpa pela falta de rigor e de informação, apenas queria apresentar um assunto que me pareceu ser interessante para qualquer pessoa.

terça-feira, março 7 

Game Over...

Bem. Está feito, não espero ter de mexer muito mais no layout do blog. Acabei por usar um template de uma menina chamada Lilia Ahner e adaptá-lo às nossas necessidades. Agora, tal como dizia o asterix há dias é preciso trabalhar no conteúdo. Vamos lá empenhar-nos pra melhorar ainda mais o estigma. E era bom que alguns dos nossos colaboradores perdessem a timidês e fizessem um posts jeitosos.

Inté