Duas listas negras do fisco e não uma só
“Eu do fisco quero a publicação de duas listas negras e não de uma só. Quero a dos contribuintes em falta para com o fisco, e quero a do fisco em falta para os contribuintes. Em bom rigor deveríamos ter uma lista permanente das dívidas do Estado aos seus concidadãos para se perceber até que ponto o Estado não dá o exemplo que exige aos outros. E também quero responsabilidade na elaboração das listas, penalizações claras para os serviços que cometam erros, meios rápidos e drásticos para redimir informações falsas que afectem o bom-nome dos cidadãos. O fisco é hoje um dos instrumentos mais eficazes para atirar para a lama cidadãos e empresas, por isso todo o cuidado é pouco e há males que são irremediáveis.
Se querem usar armamento pesado, que penso ser legítimo usar para quem o merece, ao menos que usem do inteligente para minimizar «danos colaterais».
Ah! E volto ao princípio, não se esqueçam que são duas listas. Duas listas. Duas listas.”
Se querem usar armamento pesado, que penso ser legítimo usar para quem o merece, ao menos que usem do inteligente para minimizar «danos colaterais».
Ah! E volto ao princípio, não se esqueçam que são duas listas. Duas listas. Duas listas.”
José Pacheco Pereira, A lagartixa e o jacaré, Sábado n.º114 (06/07/2006)
... Uma espécie de deve e haver por parte do aparelho do Estado. É uma questão de justiça horizontal. O Estado aparece numa figura se superioridade em relação ao cidadão, esta figura jurídica tem um nome, o qual não recordo, mas essa superioridade deve ser controlada e limitada.